segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

É impossível realmente descrever alguém, amigo, inimigo ou nós mesmos. Dizemos que tal pessoa é egoísta, que outro tem tudo que quer, que fulano é feliz e que ciclano não se esforça o suficiente. Joguem todos seus conceitos no lixo. Ninguém sabe o porquê de cada pessoa ser como é, muito menos como separá-las em estantes com adjetivos aleatórios. O fulano realmente pode parecer feliz, mas ter um vazio enorme no peito. Pode ser que ciclano não demonstre se esforçar, mas que passe horas diárias tentando atingir seu objetivo. Alguém pode ser bonito pra um e feio para outro, parecer inteligente para mim e uma porta para outra pessoa que o conheceu, assim como eu posso parecer simpática para uns e desprezível para outros. Ninguém pode rotular pessoas, cada um tem seu universo particular, suas decepções e suas características próprias, um adjetivo é pequeno demais para abranger uma vida inteira.
Fernanda K. Ortolan

"É impossível realmente descrever alguém, amigo, inimigo ou nós mesmos. Dizemos que tal pessoa é egoísta, que outro tem tudo que quer, que fulano é feliz e que cicrano não se esforça o suficiente. Joguem todos seus conceitos no lixo. Ninguém sabe o porquê de cada pessoa ser como é, muito menos como separá-las em estantes com adjetivos aleatórios. O fulano realmente pode parecer feliz, mas ter um vazio enorme no peito. Pode ser que cicrano não demonstre se esforçar, mas que passe horas diárias tentando atingir seu objetivo. Alguém pode ser bonito pra um e feio para outro, parecer inteligente para mim e uma porta para outra pessoa que o conheceu, assim como eu posso parecer simpática para uns e desprezível para outros. Ninguém pode rotular pessoas, cada um tem seu universo particular, suas decepções e suas características próprias, um adjetivo é pequeno demais para abranger uma vida inteira."

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