quinta-feira, 19 de maio de 2011

*(Sou feita de quedas e vôos, de céus e de cais, do que arde e queima mas também do que agracia e aconchega, do que é proteção e abrigo, e também do que é perigo. Tenho em mim os doce e os sais, heróis e bandidos, o que é perene e o que é fulgaz. Coitados dos que pensam que sou só sorrisos. Tenho marcas de vida que insisto em manter escondidas, momentos de dor, susceptíveis falhas, cascatas de desacertos que me jogam montanha a baixo, um amontoado de quedas, de breves fracassos, mas que me fizeram crescer.  Com força nos braços sigo, e tento carregar o mundo , viver segundo após segundo, como nunca. Sou de paz, a guerra eu travo comigo, tenho sonhos, grandes amigos, e uma fé que não me larga mais. E tudo que eu quero, consigo.) Passo por tormentas, aprendo e me refaço. Não sou de aço, nem de flores, sou de carne e osso, mas, apesar de tudo, permanece em mim a vontade de viver e de ser feliz. Para os que não me desejam sorte, tenho Deus que é maior e que guiará em paz, amor e fé. Incessantemente,  muita fé.

* por Erikah Azzevedo

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